O último encontro entre mãe e filha ocorreu no dia 1º de abril, no Texas Foto: Facebook/cortesia
Karla não sabia que, desde abril, já tinha autorização da Justiça da Flórida para visitar a filha e só descobriu porque, no início da semana, resolveu ir ao escritório da Castle Value Visit - empresa sediada na cidade de Stuart (cidade onde Amy mora com o pai, o norte-americano Patrick Joseph Galvin) e que tem autorização da justiça para receber visitas monitoradas entre pais e filhos.
LEIA MAIS:
» Pernambucana terá que aguardar nova audiência para visitar filha
» Pernambucana não tem notícias da filha há cinco meses nos EUA
» Filha de pernambucana volta para casa do pai acusado de abusá-la
» Pernambucana presa no Texas é liberada
» Ministro das Relações Exteriores recebe mãe de pernambucana
» Petição online pressiona justiça dos EUA
» Itamaraty concede registro de dupla cidadania para criança
» OAB-PE promete ajudar pernambucana
» Pernambucana foge com filha e acaba presa nos EUA
No último dia 15 de setembro, Karla participou de audiência para solicitar o direito de visitar Amy. A guarda da menina pertence ao pai, registrado como sex offender na Flórida e a quem Karla acusa de ter abusado sexualmente da garota. Na audiência, a pernambucana também pediu que as visitas fossem realizadas na cidade de West Palm Beach, onde reside. Ela argumentou que, em Palm Beach, os encontros acontecem dentro do fórum, onde se sentiria mais segura e com a presença de um tradutor. O juiz Shields McManus recebeu o pedido e decidiu marcar uma nova sessão sobre o caso. "Como pedi para que os encontros fossem realizados em Palm Beach, o juiz resolveu remarcar nova audiência. Porém, em nenhum momento fui informada que esse mesmo juiz já tinha autorizado as visitas em Stuart", explica a pernambucana.
Karla afirma que não deixará de lutar pela guarda de Amy Foto: Facebook/cortesia
Sobre o que pretende falar para a pequena Amy neste sábado, Karla afirmou que dirá mais uma vez que nunca desistirá de tê-la ao seu lado, por mais que isso demore. "Também quero saber como são seus dias, se está na escola e, principalmente, se está bem”.
ENTENDA O CASO - Karla justifica que fugiu com a filha da Flórida para o Texas após o processo de abuso sexual contra o ex-marido ter sido arquivado, mesmo, segundo ela, com a apresentação de laudos do Department of Children and Families (DCF), espécie de conselho tutelar, e do parecer de um psicólogo confirmando o abuso sexual.
Quando Karla foi detida, Amy passou a morar com uma família provisória, sob a custódia do estado do Texas. Mas, em abril, a menina, que nasceu nos Estados Unidos, foi levada por um representante da Justiça da Flórida para ser entregue ao pai.