O último encontro entre mãe e filha ocorreu no dia 1º de abril, no Texas Foto: Facebook
Além de solicitar a visita, Karla pediu para que os encontros não sejam monitorados e que ela possa falar em português com a filha. No documento entregue ao juiz, a defesa da pernambucana pede ainda que as visitas aconteçam no Condado de Palm Beach, onde Karla reside. "Infelizmente, terei que aguardar mais um pouco para ver a minha filha. Mas não vou desistir", afirmou Karla.
LEIA MAIS:
» Pernambucana não tem notícias da filha há cinco meses nos EUA
» Filha de pernambucana volta para casa do pai acusado de abusá-la
» Pernambucana presa no Texas é liberada
» Ministro das Relações Exteriores recebe mãe de pernambucana
» Petição online pressiona justiça dos EUA
» Itamaraty concede registro de dupla cidadania para criança
» OAB-PE promete ajudar pernambucana
» Pernambucana foge com filha e acaba presa nos EUA
A pernambucana perdeu a guarda da filha após fugir com a menina da Flórida para o Texas sem autorização da Justiça. Karla justifica que tomou essa decisão após o processo de abuso sexual contra o ex-marido ter sido arquivado, mesmo, segundo ela, com a apresentação de laudos do Department of Children and Families (DCF), espécie de conselho tutelar, e do parecer de um psicólogo confirmando o abuso sexual.
Quando Karla foi detida, Amy passou a morar com uma família provisória, sob a custódia do estado do Texas. Mas em abril a menina foi levada por um representante da Justiça da Flórida para ser entregue ao pai.
Por não cumprir a determinação da Justiça, Karla foi condenada, em julho passado, a 18 meses de condicional. Só depois de resolver a sua pendência criminal, a pernambucana pôde solicitar a visita, cuja primeira audiência ocorreu nesta segunda.