Não é raro ver outros veículos invadindo corredor exclusivo na PE-15 Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
A pasta estima que cerca de 90% do Norte-Sul foram concluídos, com 22 estações e cinco linhas de BRT (Bus Rapid Transit) em funcionamento. Mesmo assim, sem a conclusão do corredor, veículos comprados para atendê-lo se estragam sob sol e chuva nas garagens das empresas. Além disso, não há redução no tempo das viagens, que é o propósito do sistema, já que nem todas as faixas exclusivas estão delimitadas.
Agora, faltam três paradas específicas desse modal. Uma delas é no Complexo de Salgadinho, que está em obras.
As outras são em frente ao Mercado de Santo Amaro e ao Centro de Convenções, mas sequer começaram a ser erguidas. Em junho, o gerente de Mobilidade da secretaria, Gustavo Gurgel, explicou que ainda faltam ser feitas, inclusive, algumas desapropriações no Centro do Recife para que a construção seja iniciada.
Entretanto, esse não é o único problema. Resta ainda fazer a passarela São Francisco, na PE-15, em Olinda. Esse equipamento facilitará o acesso dos passageiros ao BRT na rodovia.
O Terminal Integrado de Abreu e Lima também está em obra. Já com mais de um ano de atraso, o TI foi prometido, no início de 2015, para abril. Ficou para oito meses depois. O terminal tem orçamento de R$ 9,5 milhões e atenderá, quando estiver pronto, 10 linhas de ônibus.
LESTE-OESTE - Se as obras do Norte-Sul estão a passos lentos, no Leste-Oeste, do Recife até Camaragibe, a situação é ainda pior: a construção está parada. Isso aconteceu há mais de um semestre, após problemas com a empreiteira responsável, a Mendes Júnior. O contrato não foi renovado e um novo processo licitatório para escolher a empresa que terminará o corredor foi iniciado. O custo, que era de R$ 168 milhões, deverá aumentar. Ainda não há prazo para a retomada da obra.