Eleições

Se Pernambuco fosse o Brasil, Marina iria para o 2º turno com Dilma

Isabelle Figueirôa
Isabelle Figueirôa
Publicado em 06/10/2014 às 0:29
Leitura:

Pernambuco e Acre foram os dois únicos estados brasileiros onde esse cenário se formou / Foto: divulgação

Pernambuco e Acre foram os dois únicos estados brasileiros onde esse cenário se formou Foto: divulgação

A influência póstuma de Eduardo Campos em Pernambuco não se reflete apenas na vitória de Paulo Câmara (PSB), que superou com folga o adversário Armando Neto (PTB), mas também no pleito para presidente, cargo que o socialista disputava antes daquele fatídico 13 de agosto. Ao contrário do Brasil como um todo, que levou Aécio Neves para o segundo turno com a presidente Dilma, Pernambuco levaria Marina Silva - a vice de Campos que assumiu sua vaga - para disputa com vantagem em cima da candidata petista.

Dos 6.353.859 votos apurados no Estado, 2.310.700 foram para Marina Silva, o que representa 48,05% dos pernambucanos. Já Dilma Rousseff recebeu 44,22% dos votos provenientes de 18.791 seções eleitorais espalhadas pelos 185 municípios. O candidato tucano recebeu inexpressivos 5,92% dos votos, o que significa que 284.771 votaram em Aécio.

Pernambuco foi um dos poucos estados brasileiros onde esse cenário se formou. Fora ele, apenas o Acre, estado natal da ex-ministra do Meio Ambiente.

Os estados da Bahia, Maranhão e Piauí elegeriam Dilma já no primeiro turno, com 61%, 69% e 70% dos votos, respectivamente. Já Sergipe, Ceará e Rio Grande do Norte, seguiram a lógica nacional, onde o pleito será decidido no segundo turno entre Dilma e Aécio.

Mais lidas