Gaúcha

Filha de petista, Luciana Genro é a candidata do PSOL à presidência

Luiza Freitas
Luiza Freitas
Publicado em 07/09/2014 às 14:55
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Luciana Genro deixou o PT para fundar o PSOL / Foto: Divulgação

Luciana Genro deixou o PT para fundar o PSOL Foto: Divulgação

Concorrendo pela segunda vez a um cargo do executivo, Luciana Genro, 43 anos, fez sua carreira política no Rio Grande do Sul, onde nasceu. Filha e neta de políticos, inicou sua trajetória como militante estudantil e professora. Sua primeira eleição foi aos 23 anos, quando conquistou a vaga de deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o mesmo do seu pai, Tarso Genro.

Candidata defende bandeiras como a reforma política e o casamento gay

Candidata defende bandeiras como a reforma política e o casamento gayFoto: Divulgação

Foi reeleita em 1998 e em 2002 venceu o pleito para deputada federal. Ao lado de nomes como Heloísa Helena e Babá votou contra a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Lula em 2003, o que acabou rendendo ao grupo a expulsão do PT. Em 2005 participou da fundação do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) com outros dissidentes do antigo partido.

Em 2006 foi reeleita deputada federal já pela nova sigla e, em 2008, concorreu à eleição para a prefeitura de Porto Alegre, mas acabou derrotada.

Luciana e o pai, o petista Tarso Genro

Luciana e o pai, o petista Tarso GenroFoto: Divulgação

As eleições de 2010 resultaram no fato mais curioso de sua carreira. Seu pai venceu a eleição para governador do Rio Grande do Sul pelo PT já no primeiro turno. Por isso, ela se tornou inelegível para qualquer cargo no estado, mesmo tendo sido uma das candidatas mais bem votadas para a Câmara. Por seu partido não integrar a base de apoio do governo eleito e pelas divergências públicas entre as duas legendas, foi realizado, sem sucesso, um movimento para tentar garantir sua posse.

Uma das promessas da candidata, que é advogada, é combater a concentração de renda e as desigualdades sociais, promovendo mudanças na estrutura tributária de regressiva para progressiva, fazendo com que os ricos paguem proporcionalmente mais impostos que a classe média e os pobres. Em resposta às manifestações do ano passado, pretende, se eleita, garantir atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e universalizar o acesso a todos os níveis de ensino em instituições públicas gratuitas.

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