Moro intimou Cunha para elaborar "em 5 dias" as perguntas que pretende fazer ao presidente Temer Foto: Agência Brasil
- Temer diz a Moro que vai depor por escrito na ação contra Cunha
- Eduardo Cunha agora quer Mantega e prefeito do Rio como suas testemunhas
- Mulher de Cunha é investigada por gastos com cartão no Brasil
- Mulher de Cunha diz a Moro que ‘desconhecia’ conta em seu nome no exterior
Depoimento de testemunhas por escrito já foi utilizado por outros políticos arrolados como testemunhas de defesa de réus da Lava Jato.
Responsável por aceitar a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente da Câmara e deputado cassado também chamou como testemunha de defesa o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, que, por sua vez, vai depor por meio de videoconferência na Justiça Federal em São Bernardo do Campo no dia 30 de novembro.
Ao todo, Cunha arrolou 22 testemunhas para sua defesa na ação em que é acusado de receber em suas contas na Suíça propinas de ao menos R$ 5 milhões referentes à aquisição, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011. O negócio foi fechado pela Diretoria Internacional da estatal, cota do PMDB no esquema de corrupção.
Substituição de testemunha
Na semana passada, o peemedebista pediu a substituição de duas testemunhas, solicitando autorização para que fossem chamados o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB). Nesta quarta, o juiz Moro determinou que os dois sejam avisados sobre a solicitação para definição das audiências