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Ser fluente em inglês aos 12 anos? É possível, sim!

Pedro Oliveira Pedro Oliveira
Pedro Oliveira
Pedro Oliveira
Publicado em 09/12/2019 às 8:00
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Professora Carol Souza ajudou a entender o processo de aprendizagem que levou Marina Lins a ser fluente em inglês aos 12 anos / Foto: Hesíodo Góes/JC360

Professora Carol Souza ajudou a entender o processo de aprendizagem que levou Marina Lins a ser fluente em inglês aos 12 anos Foto: Hesíodo Góes/JC360

Chegar aos 12 anos falando fluentemente a língua inglesa é o sonho de muita gente - e de todo pai e mãe que deseja ter filhos bilíngues. Embora muitas pessoas pensem ser difícil que uma criança tenha boas habilidades de fala, audição e escrita em um idioma diferente do materno, a aprendizagem de outra língua a partir dos 3 anos é muito mais fácil e recompensador do que parece.

 Marina Lins, 12 anos, é um exemplo claro dessa experiência. Ela começou a ter contato com o inglês aos 4 anos, quando os pais a matricularam na Cultura Inglesa. De acordo com a mãe, Marcilene Lins, a educação da filha é um dos maiores investimentos que ela e o marido fazem. "Marina sempre gostou muito de inglês. Recebo muitos elogios, a ponto de quererem colocá-la em uma turma mais avançada, e algo me diz que ela conseguiria lidar com maiores desafios. No entanto, preferi que continuasse nessa mesma turma para ter certeza de que ela terá uma aprendizagem bem consolidada", comenta a mãe, orgulhosa".

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Marina Lins sempre gostou da língua inglesa e hoje, aos 12 anos, já consegue ter fluência no idioma - Foto: Hesíodo Góes/JC360

 A professora da Cultura Inglesa Carol Sousa ajuda a entender este processo. Ela explica que a infância é o período mais propício para quem deseja atingir o nível de proficiência semelhante a dos nativos da língua Inglesa. Além disso, se comparadas às gerações anteriores, as crianças da atualidade têm maiores habilidades linguísticas do que as de antigamente, por nascerem inseridas em ambientes tecnológicos. "Com a realidade que a gente tem hoje, as nossas crianças e adolescentes não são mais como os de antigamente. Os alunos que começaram com a gente aos 3 ou 4 anos de idade, quando atingem os 12 anos, entrando na adolescência, já estão com uma fluência muito boa do idioma", explica.

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A mãe Marcilene Lins (E) e a professora Carol Sousa é só felicidade com os elogios que recebe pela fluência e dedicação de Marina (D) - Foto: Hesíodo Góes/JC360

O contato regular e a exposição máxima ao idioma também contam muito para que uma criança seja fluente aos 12 anos. Sofia Petribu começou essa prática desde cedo e hoje, assim como Marina, é outra aluna da Cultura Inglesa que conseguiu aperfeiçoar suas habilidades no inglês, apesar de ser tão nova. Ela conta que começou a estudar inglês ainda quando estava no Ensino Fundamental 1, em outra escola de línguas, mas foi na Cultura onde conseguiu desenvolver melhor sua capacidade de fala e escrita.

“Estudo inglês desde os 4 anos e sempre gostei das aulas. Entrei este ano na Cultura e foi aqui que me senti confortável e segura para falar, porque os professores são bem dinâmicos e fazem diversas atividades que ajudam a gente a aprender melhor. Sempre me disseram que eu já era fluente, mas acho que depois que entrei aqui, fiquei melhor. Adoro as aulas daqui”, relata.

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O pai André Petribu sempre fez questão de dedicar boa parte do tempo da filha Sofia aos estudos. Ele conta que o apoio familiar é fundamental no processo de aprendizagem - Foto: Hesíodo Góes/JC360

 A professora Carol explica ainda que, para atingir melhor e mais rápido a fluência, o apoio da família é primordial nesse processo. “Sempre aconselhamos os pais que, se o filho está vendo desenho ou séries, coloquem em inglês. As crianças assistem tantas vezes esses vídeos que, quando colocamos em inglês, é mais uma ferramenta que ajuda a absorver melhor a língua”, recomenda. Carol cita ainda o uso de aplicativos educativos que ajudam no treinamento do alfabeto e dos números em inglês, além de viagens a outros países como oportunidade de prática real da aprendizagem.

“Ouço diversos relatos de pais que, quando chegam em um país onde a língua oficial é o inglês, tiveram um experiência maravilhosa porque o filho tomou conta de tudo: fez os pedidos, reservou o hotel, falou com o pessoal dos passeios e as mães se emocionam ao contar. E esse reconhecimento é muito importante”.

Foi o que aconteceu com Marcilene quando viajaram para Londres. Tanto a filha Marina como os dois irmãos dela, que também falam inglês fluentemente, auxiliaram a família na comunicação durante a viagem. “Sempre fiz questão de tratar esse aprendizado como algo legal, saber o que eles aprenderam no dia e eles foram gostando mais das aulas por conta disso. Depois que começam a viajar, eles ficam fascinados porque, quando estamos em outro país, eu é que dependo deles. Na rua, quando eu falo inglês, Ave Maria, ficam ‘mangando’ de mim”, brinca Marcilene.

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