Educação

Brincadeiras e esportes são caminhos para a aprendizagem

Fabíola Blah
Fabíola Blah
Publicado em 01/08/2019 às 7:00
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Educação Infantil usa diversas ferramentas para alcançar o interesse das crianças / Foto: Divulgação

Educação Infantil usa diversas ferramentas para alcançar o interesse das crianças Foto: Divulgação

O lúdico é a peça central da Educação Infantil, a ferramenta que une o conteúdo pedagógico à cognição das crianças nessa fase, que vai de 1 aos 5 anos de idade. Brincadeiras educativas e atividades esportivas são grandes aliadas do processo de aprendizagem: no Colégio GGE, Psicomotricidade, Natação, Musicalização, Educação Nutricional, Inglês e Educação Física complementam o eixo básico de disciplinas desta etapa.

“O currículo obrigatório da Educação Infantil inclui Linguagem, Matemática, Natureza e Sociedade e Artes, mas oferecemos outras atividades na grade. A Psicomotricidade trabalha o corpo, refina a motricidade da ampla para a fina, que culmina na escrita; a Musicalização usa a música para trabalhar ritmo e concentração. Por exemplo, a criança aprende que o professor vai bater palmas duas vezes e ela vai responder com três. É uma noção matemática”, explica a coordenadora pedagógica da Educação Infantil do GGE, Amanda Rangel. “Tudo culmina como um bom rendimento escolar”, completa. A escola oferece ainda, para alunos nesta fase, a Natação, a Educação Nutricional, o Inglês (a partir do Infantil 3) e a Educação Física (a partir do Infantil 4).

Segundo a coordenadora pedagógica da Educação Infantil do GGE, Ana Paula Calado, todas as atividades convergem para o processo de aprendizagem da criança. “Às sextas-feiras, temos o ‘Dia do Brinquedo’ e muitos podem achar que é o dia dos alunos brincarem, mas não é, tem um viés pedagógico, quando trabalhamos valores. A atividade estimula o compartilhar, o interagir. Falamos a partir das brincadeiras porque estamos lidando com crianças”, argumenta.

Ana Paula lembra que quando é proposto que os alunos desenvolvam seus próprios brinquedos, a atividade estimula muito além da criatividade e da habilidade manual: eles se sentem valorizados. “Quando constróem o próprio brinquedo, as crianças se sentem autoras, estão ativas na brincadeira e percebemos o estímulo à autoestima. E até crianças que tendem ao sentimento de posse com relação ao que é seu começam a oferecer o brinquedo construído aos colegas, porque foi ela quem fez”, descreve a coordenadora. A escola, inclusive, preparou uma série especial de vídeos, que traz algumas dicas de brincadeiras educativas que impulsionam a aprendizagem das crianças, separada por faixa etária, para que os pais possam, em casa, na rotina da garotada, inserir atividades que colaborem para incentivar o desenvolvimento motor e sensorial. O material pode ser acessado aqui.

Na Educação Infantil, a equipe pedagógica do GGE trabalha estímulo sensoriais e táteis buscando muitas oportunidades de aprendizagem. Caixa sensorial, caça ao tesouro, jogo da memória, alinhavados, alfabeto móvel - são muitas as ferramentas que guiam o ensino e que, para crianças nesta fase, precisa começar no concreto para passar para o abstrato. “Por exemplo, quando trabalhamos as vogais, podemos usar a areia para desenhar. A criança vê, sente o desenho do ‘i’, vivencia essa letra nos jogos. Só depois passamos para o papel, que é o abstrato”, explica Ana Paula.

Esportes para educar

Davy Daher, coordenador de Educação Física e Esportes do GGE, explica que inserir o exercício físico desde cedo entre as atividades escolares só traz ganhos. “É bom para o desenvolvimento das atividades motoras, aprimorando habilidades, e para a saúde do corpo, prevenindo doenças e dando mais qualidade de vida”, explica.

Atividades além da sala de aula: foco na aprendizagem

Atividades além da sala de aula: foco na aprendizagemFoto: Divulgação

O coordenador do GGE enfatiza que oferecer a disciplina de Educação Física ou uma atividade esportiva não significa “dar uma bola aos meninos e deixar eles à vontade”, mas é essencial que haja instrução às crianças e que os pais compreendam o que está sendo trabalhado.

Na infância, temos a formação das sinapses muito mais forte, o processo de aprendizagem é maior. Assim como o estudo com um livro gera novas sinapses, exercícios também criam esses estímulos diferentes, tanto os cognitivos quando os físicos. “O simples lançamento de uma bola não é apenas a aplicação de uma força, mas há relação com a física, a gente consegue facilitar esse aprendizado. O cérebro consegue entender melhor porque já vivenciou aquilo”, ensina Davy Daher. 

 Inicialmente, explica o professor, são trabalhadas atividades motoras, exercitando membros superiores e inferiores: agachar, levantar, saltar. Além disso, o GGE oferece 10 modalidades esportivas, algumas excelentes para os primeiros anos de vida, como natação, balé e judô. “Hoje, com a tecnologia, existe muito estímulo para a criança ficar sentada. Então, quanto mais cedo for oferecida a prática de esportes, melhor. Mas, claro, tudo é empregado de acordo com a idade. Na aula de futsal, por exemplo, a criança é estimulada a correr, saltar, correr para os lados e chutar e tudo beneficia suas habilidades motoras”, detalha Davy.

A aula de Psicomotricidade é outro bom exemplo de como a atividade física é trabalhada com os pequenos, já a partir de 1 ano de idade. Como eles acabaram de começar a andar, a disciplina começa estimulando a marcha, a habilidade de pegar e soltar objetos e passa a promover a corrida, o salto e brincadeiras com lançamento de objetos. “Aos 4 e aos 5 anos, passamos a introduzir a prática de jogos pré-esportivos, adaptações de partidas de futebol e de vôlei, por exemplo, com uma dinâmica diferente. Nesta fase, a criança está além das atividades motoras básicas e já tem capacidade para jogos mais complexos”, detalha Daher.  

Davy indica atividades competitivas a partir dos 10 anos de idade, quando a criança já consegue lidar melhor com a competição, a frustração e a vitória. “O esporte exige que os alunos compreendam o que precisa ser realizado e temos, no GGE, a preocupação depassar a importância de vivenciar o conteúdo. Faz parte da modalidade o cuidado, a observação, a disciplina. Eles precisam escutar o mestre e executar as orientações e isso converge para a sala de aula”.  

 Quer entender um pouco mais do assunto? O Colégio GGE preparou um e-book exclusivo que traz informações importantes de quais as melhores idades para a introdução das atividades esportivas, a influência do esporte nos estudos e, acima de tudo, como criar crianças longe do sedentarismo (faça o download).

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