Profissão de médico requer uma formação que possibilite o que de há mais moderno em termos de tecnologia e, ao mesmo tempo, mais humano no acolhimento ao paciente. Foto: Tiago Lubambo/JC360
Uma das carreiras mais admiradas e concorridas entre os estudantes que vão prestar vestibular, a profissão de médico requer uma formação que possibilite o que de há mais moderno em termos de tecnologia e, ao mesmo tempo, mais humano no acolhimento ao paciente. E é exatamente esse o viés utilizado pela Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) na graduação de seus alunos.
A instituição está no mercado desde 2015. “Buscamos unir o que há de mais avançado no ensino médico sob a tutela de corpo docente de primeira linha”, reforça a médica cardiologista e diretora acadêmica da FMO, Tereza Miranda. “Além disso, proporcionamos aos alunos a vivência do dia a dia nas unidades básicas de saúde desde o primeiro período, nos principais hospitais públicos do estado”, complementa.
Coordenador do curso de medicina da instituição, Leslie CliffordFoto: Tiago Lubambo/JC360
Para garantir essa formação completa e eficaz, eles aplicam o que chamam de metodologia ativa. “O que é que tem de diferente que eu assisto a duas horas de um filme e consigo sair contando a história, mas eu vou para uma sala de aula e não consigo lembrar o que o professor falou?”, explica Tereza Miranda.
O coordenador do curso de medicina da instituição, Leslie Clifford, diz que eles querem quebrar o modelo tradicional de ensino, representado por um professor que dá a aula expositiva e por alunos que apenas escutam. “O método ativo faz com que o aluno busque conhecimento e o professor funcione praticamente como um facilitador. O aluno tem a função de buscar o conhecimento, ele não fica apenas passivo recebendo as instruções”, afirma.
“Em momento algum a gente é colocado para apenas receber conhecimento. Não. Nós temos que chegar aqui sabendo o assunto e os nossos facilitadores vão incrementando esse estudo”, detalha a estudante Esmaella Lacerda, do 6º período.
Pesquisa e extensão
A Faculdade de Medicina de Olinda ficou em segundo lugar entre as melhores faculdades de medicina particulares de Pernambuco, de acordo com o Ranking Universitário da Folha de São Paulo 2018. Um dos principais pontos de destaque foi o incentivo à pesquisa e extensão. “Nós temos aqui não só uma diretoria acadêmica, mas uma diretoria voltada para o estimulo de pesquisa. Temos alunos aqui que já publicaram em revistas internacionais e isso faz com que a pesquisa faça parte da vida do nosso aluno, como sendo uma comunidade acadêmica”, avalia Tereza.
“Além da questão do ensino, nós temos o tripé que é ensino-extensão-pesquisa. Tudo isso tem que ser respeitado para que você tenha uma formação completa”, diz.
Já no sexto período, Esmaella afirma que recebeu incentivos de toda a comunidade escolar desde o começo. “Os professores estimulam a produzir cientificamente, a trazer os casos que nos deparamos na comunidade. A FMO faz questão de inserir, de estimular os alunos a produzirem cientificamente. Seja apresentando em congressos, seja publicando”, pontua a aluna.
Tecnologia e humanização
Médica cardiologista e diretora acadêmica da FMO, Tereza MirandaFoto: Tiago Lubambo/JC360
Tereza defende que de nada adianta uma metodologia que transforma o aluno em ator se não houver uma estrutura que o permita desenvolver sua capacidade. Para ajudar nessa missão, a FMO conta com tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que proporcionam ao estudante experiências práticas dentro e fora da sala de aula.
A instituição conta com laboratórios morfofuncionais, que promovem a integração entre diversas disciplinas; laboratórios de práticas funcionais; e laboratórios de habilidades, que buscam despertar o lado mais humano do profissional. Há ambulatórios para prática de consulta, simuladores para realizar reanimação cardiorrespiratória, partos, entre outros procedimentos. A faculdade também tem clínica-escola, que faz cerca de 600 consultas por mês, e um laboratório de habilidades cirúrgicas.
“Uma das grandes queixas dos pacientes é simplesmente ‘o médico nem olhou pra mim’. Então, aqui na FMO, a gente ensina o aluno a entrar numa faculdade com o respeito que o paciente sempre merece. Esse paciente não é só a dor que ele está sentindo no braço, ele é maior que isso”, continua Tereza. “A gente está focado em formar médicos tecnologicamente precisos, mas humanamente constituídos. Você tem que atrelar tecnologia com humanização. Uma faculdade é feita de uma estrutura física, é feita de um corpo docente e é feita de filosofia de trabalho”, afirma.
Os estudantes visitam as unidades básicas de saúde do município desde os primeiros períodos, buscando entender o papel de cada profissional, o impacto e as necessidades dos atendimentos médicos na comunidade. “Desde o começo, nós vamos para a unidade básica de saúde com tarefas simples de reconhecer o território, de saber quais são os problemas daquela região, de conhecer a unidade básica de saúde, como ela é composta, quem trabalha lá”, prossegue Esmaella. “Isso deixa a gente muito feliz e realmente acreditando que, no futuro, nós vamos sair médicos muito bem formados”, conclui.