FEIRA DE CIÊNCIAS

Mostra escolar destaca talento dos pequenos cientistas

JC 360
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Publicado em 25/10/2018 às 10:32
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O GGE promove, há 12 edições, sua Mostra de Iniciação Científica  / Foto: Divulgação/ Colégio GGE

O GGE promove, há 12 edições, sua Mostra de Iniciação Científica Foto: Divulgação/ Colégio GGE

Quem passou pelo Centro de Convenções de Pernambuco, no último sábado (20), pode conferir uma boa demonstração do que crianças e adolescentes são capazes de produzir quando estimulados desde cedo. Durante a manhã e início da tarde, o espaço abriu as portas para a 12ª edição da Mostra de Iniciação Científica (MIC) promovida pelo Colégio GGE. Aberto ao público, o evento expôs os projetos científicos desenvolvidos por 1.500 alunos, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, em 102 stands.­­­­­­­­­­­­­­­­­­

As atividades abordaram os mais diversos tópicos ligados ao eixo O Uso da Tecnologia para O Desenvolvimento Humano, como tecnologias da informação, inovações tecnológicas, biotecnologia, desenvolvimento sustentável e até alimentação saudável, como foi o caso do trabalho Sucos Naturais – Bebidas que Alimentam, apresentado por uma turminha do 2º ano.

“O projeto foi desenvolvido durante dois meses, com as professoras passando atividades também para ele fazer em casa. O mais interessante de tudo foi que eu também precisei estudar sobre os tipos de sucos, as propriedades, pirâmide alimentar, tudo para orientar as tarefinhas do meu filho”, observa Caroline De Branco, mãe de Pedro, 7 anos, um dos integrantes do grupo.

Já Os Games Aliados no Combate ao Sedentarismo foi o tema do trabalho de Marcella Marrise e seus cinco colegas de grupo. Aos 11 anos, a aluna do 6º ano conta como foi positivamente surpreendida pela MIC. “Eu pensava que uma mostra científica era uma sala cheia de reações químicas, essas coisas. Como eu já gostava de química e biologia, sempre quis participar. Depois que eu conheci e vi como era de verdade, achei ainda melhor”, conta.

Além da boa experiência, ela diz que leva da mostra também uma inspiração para a futura profissão. “Enquanto fazia o trabalho, aprendi que a gente pode cuidar da própria saúde de uma forma divertida. Gosto muito de ciências e acho que posso estudar ainda mais sobre esses assuntos na faculdade de Medicina”.

Bibliotecas Virtuais: Tecnologia a Favor do Conhecimento, Astronomia, Nanotecnologia, Horta Urbana: Bem-Estar, A Tecnologia na Prevenção de Doenças no Brasil, Avanços da Tecnologia na Medicina e O Uso dos Satélites para a Localização foram alguns dos outros assuntos abordados pelos estudantes. Além das apresentações nos stands, alunos, familiares e visitantes puderam conferir palestras, como a que abordou até onde orientar o aluno na era digital, e como aproveitar espaços de convivência, com direito a praça de alimentação.

Sociedade

“No início do ano nós apresentamos o tema gerador da MIC, que é o tema geral e, ao longo do ano letivo, atividades sobre esse tema são lançadas. A partir do segundo semestre, intensificamos a produção do que vai ser apresentado no stand e também a apresentação oral. É uma atividade que entra no conteúdo que eles já estudam em sala de aula, acrescentando algo que contribua com o bem-estar da sociedade como um todo”, detalha a gestora pedagógica Anabelle Veloso.

“Estimular a produção científica é um papel da escola. E é muito importante que essa produção venha com a consciência de que precisamos fazer o bem para a sociedade, entender como podemos evoluir e melhorar a nós e aos outros. A MIC leva a elas a vivência em grupo de que a teoria aprendida pode ser colocada em prática para termos uma sociedade melhor”, encerra Anabelle.

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