O castelo de Ksiaz, sob o qual o trem de ouro nazista supostamente estava escondido em Walbrzych, Polônia Foto: AFP
A existência desse trem foi descartada em dezembro pelos especialistas da Academia de Minas da Cracóvia, que não excluíram, porém, a hipótese da existência de um túnel, reconhecendo anomalias do terreno.
Por isso, os caçadores de tesouros decidiram continuar com a sua busca. "Os trabalhos começaram (na sexta-feira) de manhã. Instalamos uma cerca e iniciamos a capinação e o nivelamento do terreno", declarou à AFP seu porta-voz, Andrzej Gaik.
"Se o trem está lá, o encontraremos. Se encontramos o túnel, também será um sucesso. O trem pode estar escondido dentro", acrescentou.
Os caçadores querem escavar três fossos de cerca de 100 metros de comprimento e seis de profundidade. Cerca de 60 pessoas trabalham no local.
As escavações são realizadas com fundos próprios dos promotores da iniciativa e de patrocinadores privados, depois de terem obtido as autorizações oficiais.
O polonês Piotr Koper e o alemão Andreas Richter anunciaram sua descoberta em agosto de 2015, afirmando ter provas, graças a testes realizados com georradar.
Durante anos, as histórias sobre dois trens nazistas desaparecidos na primavera de 1945 na região de Walbrzych, supostamente contendo ouro e obras de arte, estimulou a imaginação de muitos caçadores de tesouros.
Eles baseiam sua confiança na existência comprovada de importantes túneis subterrâneos construídos pelos alemães na época nazista, incluindo aqueles ao redor do enorme castelo de Ksiaz (Fürstenstein), perto de Walbrzych.