As Farc

Importante porto colombiano fica às escuras após ataque atribuído às Farc

Marcella César de Albuquerque Falcão
Marcella César de Albuquerque Falcão
Publicado em 31/05/2015 às 18:30
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O porto de Buenaventura, principal terminal da Colômbia no Pacífico, ficou sem energia após a derrubada de uma torre elétrica em uma zona rural próxima, um atentado atribuído à guerrilha das Farc / Foto: Internet

O porto de Buenaventura, principal terminal da Colômbia no Pacífico, ficou sem energia após a derrubada de uma torre elétrica em uma zona rural próxima, um atentado atribuído à guerrilha das Farc Foto: Internet

O porto de Buenaventura, principal terminal da Colômbia no Pacífico, ficou sem energia neste domingo após a derrubada de uma torre elétrica em uma zona rural próxima, um atentado atribuído à guerrilha das Farc, informou a Marinha.

"Às 9h45 (locais, 11h45 de Brasília), Buenaventura ficou sem serviço de energia", informou, em um comunicado, a Emepresa de Energia do Pacífico (EPSA).

A Marinha colombiana detectou, em um sobrevoo, a "derrubada da torre 17, situada a 27 quilômetros da área urbana de Buenaventura", após duas fortes explosões atribuídas à Frente 30 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas).

Quatrocentas mil pessoas foram afetadas pelo corte de energia na principal região de tráfego de mercadorias do país, segundo uma nota da Marinha.

A empresa EPSA ativou um plano de contingência à espera de reativar o serviço o mais rapidamente possível.

A guerrilha comunista das Farc reiniciou suas ações armadas com ataques a infraestruturas na Colômbia após o fim de seu cessar-fogo unilateral, anunciado há uma semana, segundo informe do Centro de Recursos para a Análise do Conflito (CERAC).

As negociações de paz prosseguem em meio a tensões em Havana entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e a guerrilha, sem que se tenha decretado um cessar-fogo bilateral.

O conflito armado colombiano, que em cinco décadas envolveu guerrilhas, paramilitares e agentes do Estado, deixou oficialmente mais de 220.000 mortos e seis milhões de deslocados.

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