Solidariedade

Cobrador de ônibus cede lugar para deficiente ir sentada

Júlio Cirne
Júlio Cirne
Publicado em 14/06/2016 às 15:43
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Cobrador saiu do assento em que trabalha para dar o lugar para a deficiente física / Foto: Samuel Júnior/Ônibus Brasil

Cobrador saiu do assento em que trabalha para dar o lugar para a deficiente física Foto: Samuel Júnior/Ônibus Brasil

Uma atitude de um cobrador de ônibus recebeu bastante repercussão nas redes sociais nessa terça-feira (14). Durante uma viagem no Grande Recife, uma pessoa com deficiência física embarcou no veículo, no entanto, não havia mais assentos disponíveis. Foi então que o cobrador Felipe Souza levantou da cadeira em que trabalha e cedeu o lugar. 

O episódio rendeu muitas curtidas e compartilhamentos nas redes sociais. Na página do Facebook da empresa Itamaracá Transportes, foram muitascurtidas e dezenas de compartilhamentos.

Muito tímido, Felipe Souza, que tem 24 anos, disse em entrevista ao JC Trânsito que todos os assentos preferenciais do veículo já estavam ocupados quando a passageira com deficiência entrou, então ele não pensou duas vezes para dar o lugar a ela: "Eu estou muito impressionado com essa repercussão toda. Porque, para mim, isso é algo normal. Algo que eu faço e que todo mundo deveria fazer sempre."

Felipe contou ainda que o episódio com a foto que se espalhou nas redes sociais nesta terça aconteceu em abril, mas que sempre que necessário cede o lugar a essa passageira, pois ela usa a mesma linha diariamente. 

Alguns usuários aproveitaram a postagem para elogiar o cobrador Felipe Souza. "Realmente, este cobrador é um exemplo de profissionalismo e cidadania", disse Taiza Oliveira. "Esse operador é muito bom mesmo. Já viajei com ele e pude observar a qualidade do atendimento", afirmou Guilherme Alesandra Lacerda.

Em fevereiro deste ano, uma atitude semelhante também teve bastante repercussão nas redes sociais. O condutor parou um ônibus da linha Rio Doce/CDU e disse que, se ninguém cedesse o lugar ao deficiente visual que embarcou no veículo, era ele (o deficiente) quem ia dirigir

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