Justiça apurou que Pedro Augusto masturbava as mulheres durante os exames ginecológicos Foto: reprodução de vídeo da TV Globo
Apesar de poder recorrer, o médico, que está preso desde março de 2015 na Casa de Detenção de Ariquemes, deve seguir em regime fechado. Ele já teve três pedidos de habeas corpus e um de conversão do regime prisional para prisão domiciliar negado. Pedro Augusto foi denunciado por 19 casos de estupro e foi absolvido em quatro deles, por falta de provas.
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Nos demais casos, no entanto, a justiça apurou que Pedro Augusto masturbava as mulheres durante os exames ginecológicos. Os casos ocorreram entre o dia 12 de setembro de 2014 a 25 de fevereiro de 2015 em um hospital particular, no posto de saúde municipal e no hospital regional do município.
Inicialmente a pena base ficou fixada em oito anos de reclusão, porém como o réu possui antecedentes criminais com condenação nas comarcas de Feijó (AC) e Porto dos Gaúchos (MT), foi reconhecida a agravante da reincidência, a qual fixou a pena em oito anos e oito meses para cada crime de estupro.
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O médico ainda praticou violência sexual durante o tratamento de um aborto espontâneo e em uma paciente grávida. Na decisão, a magistrada relatou que os fatos são relevantes, tendo em vista que o réu se aproveitou de ser médico ginecologista para praticar os abusos.