No vídeo, Anderlei também alerta sobre a importância de se informar sobre o câncer de pele Foto: reprodução/Facebook
"Você não tomou as precauções necessárias". "Você parece tão bem de saúde". "Eles têm a cura do câncer, mas guardam segredo para fazer dinheiro". "Minha avó teve esse câncer e morreu, foi horrível". "Mas você é tão jovem....”. Diante da notícia de que um amigo ou familiar enfrenta um câncer em fase de metástase, muita gente costuma utilizar argumentos que em vez de transmitir confiança, não colaboram em nada ou até magoam. Com o intuito de alertar as pessoas de que essa não é a melhor forma de confortar quem enfrenta a doença, mesmo que tenha sido com “boa intenção”, o brasileiro Anderlei Junior, 35 anos, que luta contra uma metástase, decidiu publicar um vídeo em seu perfil no Facebook. Em menos de dois dias, o post já possui mais de 3 milhões de visualizações e150 mil compartilhamentos.
“Minha missão é explicar para as pessoas o que sentimos, porque antes do câncer eu não sabia disso”, explica Anderlei no vídeo. Ele resolveu contar a sua história sem dizer uma palavra, escrevendo tudo em folhas de papel.
Diagnosticado com câncer de pele do tipo melanoma há três anos, Anderlei fez uma cirurgia e passou por tratamento, conseguindo a cura. Porém, infelizmente, a doença voltou no ano passado, ainda mais forte e já em estado de metástase – quando as células cancerígenas atingem outros órgãos. “Foi identificado metástase no pescoço, axila, pulmão e abdômen. Os médicos me deram uma expectativa de vida de 11 meses. Mas, recentemente, a doença atingiu a cabeça e essa estimativa caiu para três meses. Continuarei lutando todos os dias”, informa o brasileiro no vídeo, que mora na Flórida, nos EUA, com esposa e filho.
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Alerta sobre câncer de pele
No vídeo, o brasileiro também alerta sobre a importância de se informar sobre o câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), do Ministério da Saúde, estima-se que, somente em 2016, surjam 5.670 novos casos no Brasil, sendo 3.000 homens e 2.670 mulheres. O número de mortes pode ultrapassar 1.500.