O fato de alguns Estados terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco, avaliam, não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto. A vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação Foto: Jean-Pierre Muller/AFP
No balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento de casos da infecção foi semelhante. Em uma semana, os registros de pacientes com a doença passou de 686 para 1.012, o equivalente a 47%. Um caso é importado, da França
O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do País. Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados - aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresente 16 registros de infecções.
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Técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis ouvidos pelo Estado afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de que o número de casos continue a aumentar.
O fato de alguns Estados terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco, avaliam, não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto. A vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação.
Além disso, o principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e óbitos. Tal impacto, completam, começará a ser notado nas próximas semanas, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.