Desde o dia 1º deste mês, o governo federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes aegypti em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados ou em locais com potencial existência de focos. Foto: Marvin Recinos / AFP
No levantamento anterior, 20,7 milhões de imóveis haviam recebido equipes de combate. Ao todo, 4.251 municípios (dos 5.570 definidos para serem vistoriados) contabilizaram a presença de agentes e militares. Ainda segundo a pasta, todos os estados e o Distrito Federal registraram ações das equipes.
- Mais de 200 mil militares atuarão no combate ao Aedes aegypti
- Municípios podem pedir ajuda das Forças Armadas para combater Aedes aegypti
- Comando Militar do Nordeste disponibiliza 20 mil homens para combater o Aedes
Agentes e militares identificaram, até agora, 844,8 mil imóveis com focos do mosquito. O número representa 3,6% do total de estabelecimentos visitados. A meta é reduzir o índice de infestação para menos de 1%. O levantamento contabilizou ainda 5,6 milhões de imóveis fechados.
Desde o dia 1º deste mês, o governo federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes aegypti em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local.
Ao todo, 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 46,5 mil agentes de controle de endemias, além de aproximadamente 2 mil militares, atuam no combate ao vetor. Durante as visitas, eles procuram por focos, orientam os moradores e aplicam larvicidas quando necessário.
No sábado (13), o governo federal realiza uma ação nacional de educação em saúde, com 220 mil militares das Forças Armadas, junto a profissionais de saúde de estados e municípios, indo às ruas para orientar a população. A mobilização vai ocorrer em mais de 350 municípios de todas as unidades da Federação.