O zika foi relacionado à microcefalia, um problema congênito pelo qual os bebês nascem com a cabeça muito pequena. Foto: Cristophe Simon/AFP
O Ministério da Saúde colombiano registrou em seu último relatório 80 casos da síndrome de Guillain-Barré relacionados ao vírus. Na avaliação de Gaviria, na Venezuela poderia haver mais doentes que na Colômbia. O ministro acrescentou que "a questão da fronteira com a Venezuela é um fator agravante desta situação".
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No Departamento (Estado) de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela, há 4.060 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde colombiano. Até agora, porém, não foi confirmado nenhum caso de microcefalia no país relacionado à doença. "Como havíamos dito, o zika aumentaria na Colômbia. Infelizmente, aumentamos de três a quatro mil casos por semana e neste momento estamos na fase de expansão da epidemia", disse Ruiz.
Nesta segunda-feira, começou na cidade caribenha de Cartagena de Indias a segunda etapa do que o governo chamou de "volta à Colômbia" contra a zika, que busca transmitir informações à população para enfrentar o vírus. Uma recente circular do governo aconselhou as colombianas a não engravidar até que seja superado o período crítico de propagação do vírus.
O zika foi relacionado à microcefalia, um problema congênito pelo qual os bebês nascem com a cabeça muito pequena. O vírus surgiu na África na década de 1940, se disseminou pela Ásia e apareceu nas Américas em maio passado. Fonte: Associated Press.