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Polinésia Francesa investiga má-formação de fetos após epidemia de zika

Com informações de agências
Com informações de agências
Publicado em 26/11/2015 às 18:46
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A zica, uma

A zica, uma 'prima da dengue' é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Foto: reprodução

O Governo da Polinésia Francesa revelou que também teve casos de má-formação cerebral em fetos e recém-nascidos após a epidemia de zika vírus. De acordo com informações da BBC Brasil, o relatório foi divulgado nesta quarta-feira (26).

A Polinésia Francesa é um território da Polinésia dependente da França, localizado na Oceania, no oceano Pacífico sul, a aproximadamente 6 mil quilômetros a leste da Austrália.

O relatório mostrou que pelo menos 17 casos de má-formação do sistema nervoso central foram registrados no território entre 2014 e este ano, de acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).

Os pesquisadores começaram a investigar os casos de problemas congênitos em fetos e bebês no início do ano, antes de a epidemia atingir o Brasil, mas só agora revelaram os resultados.

Assim como o Brasil, a Polinésia Francesa ainda investiga se há relação direta entre os casos de má-formação e o vírus zika.

MICROCEFALIA –
Apesar dos casos de má formação cerebral, não houve, até o momento, registro de casos suspeitos de microcefalia na Polinésia Francesa – no Brasil, já foram notificados 739 casos, o que levou o Ministério da Saúde a decretar situação de emergência.

Mas, desde que surgiu a suspeita no Brasil, acreditava-se que outros países que tinham registrado epidemias de zika não haviam tido problemas com gestantes.

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