Orientação do Centro de Assistência Toxiológica de PE é de que vítima de picada se dirija a uma emergência imediatamente Foto: Reprodução/Internet
Os animais predominantemente são encontrados em locais com mato e entulhos. Em Pernambuco, a maioria dos casos foi registrada na zona rural da Região Metropolitana do Recife (RMR). A recomendação é que a população use roupas de proteção, com botas e luvas, ao trafegar nestes locais, e nunca manuseie o animal caso o encontre.
No caso de picada, a vítima deve imediatamente se deslocar até a unidade de saúde mais próxima, independente da espécie da cobra. De acordo com Lucineide Porto, coordenadora do Ceatox, não é indicado colocar álcool ou querosene no local da picada, nem tomar qualquer remédio, ou fazer torniquete: "A vítima pode lavar o local apenas com água e sabão e seguir para uma emergência".
Se for constatado que o animal é venenoso, a pessoa será encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), na área central da capital pernambucana, que é referência em soros ofídicos, antídoto do veneno. Nos casos do interior do Estado, as vítimas devem se dirigir a algum hospital regional.
SINTOMAS - O veneno da jararaca, que lidera os acidentes em PE, pode provocar sangramento e inflamação no local da picada. O da espécie cascavel causa dor generalizada e visão turva.
Já o da cobra coral, a terceira no ranking de casos, causa dormência no local da ficada e fraqueza muscular. A visão da vítima pode ficar turva e ela pode ter dificuldade de respirar, o que pode levar à morte uma hora após a mordida.
Dúvidas podem ser esclarecidas número de teleatendimento do Ceatox, que funciona 24 horas por dia: 0800.722.6001