Vírus

Família diz que enfermeira nos EUA está livre de ebola

Mariana Campello
Mariana Campello
Publicado em 22/10/2014 às 20:31
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Ela foi a segunda das duas enfermeiras diagnosticadas com ebola após cuidar do liberiano Thomas Eric Duncan / Foto: AFP

Ela foi a segunda das duas enfermeiras diagnosticadas com ebola após cuidar do liberiano Thomas Eric Duncan Foto: AFP

Uma enfermeira do Texas, infectada com ebola após tratar de um liberiano que morreu vítima da doença, está livre do vírus - informou sua família nesta quarta-feira (22).

Em um comunicado, citado pela imprensa americana, a família de Amber Vinson revelou que a jovem de 29 anos ficará internada para tratamento, mas parece ter erradicado a doença.

"Amber e nossa família estão em êxtase por receber este último informe sobre sua condição", declarou sua mãe, Debra Barry, no comunicado.

"Todos sabemos que mais tratamento será necessário para que Amber continue a ganhar força, mas esses últimos desenvolvimentos realmente foram uma resposta às nossas preces e põem nossa família um passo mais próximo de reencontrá-la em casa", prosseguiu.

Vinson deve ser levada para uma unidade diferente do Hospital da Universidade de Emory e está fazendo tratamento na unidade de doenças infecciosas sérias, contou sua família.

Ela foi a segunda das duas enfermeiras diagnosticadas com ebola após cuidar do liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu da doença no Hospital Presbiteriano do Texas.

O caso de Vinson fez soar o alarme, depois da notícia de que ela teria pego um avião para Ohio depois de tratar de Duncan, antes de ser diagnosticada com o vírus.

Outra enfermeira do hospital texano, Nina Pham, permanece estável em uma clínica dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), em Maryland.

Nesta quarta, o presidente Barack Obama ligou para a equipe do Hospital Presbiteriano para agradecer pela "coragem e perseverança" na ajuda a enfrentar a doença, destacou a Casa Branca em um comunicado.

Mais de 4.800 pessoas morreram de Ebola, na mais letal epidemia da doença, a maior parte em Libéria, Guiné e Serra Leoa.

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