Lula previu ainda que em breve pedirão desculpas a ele por todas as críticas que está sofrendo Foto: Agência Brasil
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Em relação a onda de manifestações contra ele e o governo de Dilma Rousseff, o ex-presidente lembrou que pessoas que 'enchem pixuleco' jamais votaram no PT, e acusou a mídia de estar levando o Brasil a um clima semelhante ao da Venezuela.
Lula acredita que diante do atual momento, os pobres poderão ser os salvadores da pátria, e voltou a afirmar que sem base legal impeachment é golpe.
"É importante não brincar com a democracia", advertiu Lula, afirmando que a oposição utiliza "falsos argumentos" para encurtar o mandato de Dilma.
Ao comentar a divulgação dos áudios dos grampos, Lula classificou de "deprimente, pobre e de má fé". "O juiz, por mais que seja juiz, não está correto quando divulga coisas privadas".
O ex-presidente indicou que tem conversado com interlocutores do PMDB para tentar contornar a saída da legenda do governo Dilma. "Vou para Brasília conversar com muita gente do PMDB".
Lula disse conhecer "bem" o PMDB e aposta na independência de certos quadros para manter o apoio ao governo e evitar o impeachment. No PMDB há autonomia regional e "nunca tivemos" todo o partido.
O ex-presidente vê com "muita tristeza" a possibilidade de o PMDB se afastar, mas acredita em uma "espécie de coalizão", sem a concordância da direção do partido, para manter o apoio ao governo.
