Ainda sobre seus opositores, Dilma afirmou que eles votam contra medidas que "eles próprios aprovaram no passado" Foto: AFP
"Querem criar uma onda que leve de qualquer jeito ao encurtamento do meu mandato, sem fato jurídico. E isso tem nome", disse a presidente, sendo complementada pela plateia, que gritou: "golpe". A presidente se referiu aos seus opositores como "moralistas sem moral" e perguntou: "quem tem moral suficiente, reputação ilibada e biografia limpa para atacar a minha honra?". Após aplausos e gritos de apoio da plateia, emendou: "lutarei para defender o mandato que me foi dado pelo voto popular".
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Ainda sobre seus opositores, Dilma afirmou que eles votam contra medidas que "eles próprios aprovaram no passado". "Votam contra o que fizeram quando estavam no poder. Todos os dias espalham o ódio e a intolerância nas redes sociais e na mídia", disse. "Tenho consciência que esse processo não é apenas contra mim, é contra o projeto que fez o País superar a miséria e elevar milhões de pessoas para a classe média", afirmou, emocionando-se ao pedir o apoio da CUT.
PEDALADAS - A presidente Dilma afirmou ainda que as "pedaladas fiscais" são atos administrativos que foram usados por todos os governos antes do dela. "Quero deixar claro que nós não tivemos nenhum interesse a não ser realizar nossas políticas sociais e de investimento. Hoje, questiona-se os repasses da Caixa para o Minha Casa Minha Vida e para o Bolsa Família, ou seja, para os programas sociais", disse. Dilma declarou também que não existe nenhuma acusação de crime contra ela e que lutará para não deixar prosperar nenhuma articulação política contra seu mandato.
"Tenho a favor a legitimidade das urnas, que me protege e que tenho o dever de proteger. É hora de unir forças, de arregaçar mangas e combater o pessimismo, a intriga política", disse a presidente, afirmando ainda que nenhum trabalhador baixará guarda. "É preciso defender a legalidade com toda energia."