16ª fase

Presidente licenciado da Eletronuclear é preso em nova fase da Lava Jato

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 28/07/2015 às 9:43
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Presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro da Silva está entre os presos da Lava Jato / Foto: Reprodução

Presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro da Silva está entre os presos da Lava Jato Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Radioatividade.

Os agentes cumprem 30 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 23 de busca e apreensão. Eles acontecem em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói e Barueri.

O foco das investigações desta fase são contratos firmados por empresas envolvidas na Lava Jato com a Eletronuclear, as obras da usina nuclear Angra 3 e pagamentos de propina a funcionários da estatal.

Entre os presos está o presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Ele pediu o afastamento do cargo em abril, após virem à tona notícias de que ele teria recebido propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Parte das revelações foram feitas na delação premiada de Dalton Avancini ex-presidente da Camargo Corrêa.

Já os mandados de busca e apreensão acontecem contra: Ricardo Ourique Marques, Renato Ribeiro Abreu, Petronio Braz Junior, Othon Luiz Pinheiro da Silva, Maria Celia Barbosa da Silva, Flavio David Barra, Fabio Andreani Gandolfo, Luiza Barbosa da Silva Bolognani, Ana Cristina da Silvia Toniolo e as empresas Eletronuclear, Aratec Engenharia Consultoria e Representações.

LAVA JATO - Com início em um posto de gasolina -de onde surgiu seu nome-, a Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014, investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e políticos.

A 15ª fase da operação aconteceu no início do mês de julho e foi intitulada Conexão Mônaco, em referência a operações financeiras do ex-diretor no principado de Mônaco. Na ocasião, foi preso preventivamente o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada. 

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