Relações internacionais

Dilma: Brasil e México devem enfrentar corrupção e impunidade

Maria Luiza Veiga
Maria Luiza Veiga
Publicado em 27/05/2015 às 19:35
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Brasil e México são duas nações democráticas que não podem conviver com a corrupção e a impunidade, defendeu a presidente Dilma Rousseff, em sessão solene no Senado mexicano, nesta quarta-feira, concluindo sua primeira visita de Estado ao país.

Em uma cerimônia especial, Dilma ressaltou que México e Brasil têm importantes desafios, como promover uma sociedade baseada em fortes valores de direitos humanos, democracia e "princípios éticos; uma sociedade que não pode conviver nem com a corrupção, nem com a impunidade".

Diante dos anfitriões, Dilma insistiu na necessidade que Brasil e México - as maiores economias da América Latina - têm de se unir para enfrentar a crise financeira internacional que ainda afeta a economia mundial.

"A corrupção é um flagelo que prejudica seriamente a sociedade, enfraquece as instituições e afeta a economia", afirmou o presidente do Senado mexicano, Miguel Barbosa, convocando ambas as nações a "somarem esforços para erradicar a corrupção".

Após o discurso, Dilma encerrou a visita de estado de dois dias, durante a qual se reuniu com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

Depois da reunião de terça-feira, Peña Nieto e Dilma Rousseff declararam que é a hora de estreitar as relações econômicas e os acordos dedicados a dobrar seu comércio bilateral na próxima década.

A primeira visita de Dilma ao México desde que assumiu a presidência em 2011 acontece no momento em que os dois governos se veem envolvidos em escândalos de corrupção agravados pela crise econômica.

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