Vaccari foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15) Foto: Agência Brasil/Arquivo
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No pedido de habeas corpus, apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a defesa do petista afirma que foi decretada a prisão preventiva do tesoureiro "sem que houvesse qualquer fundamento para tanto".
O advogado avalia ainda como "completamente infundadas e precipitadas" as suspeitas em relação à movimentação bancária do ex-tesoureiro e de seus familiares.
Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, R$ 400 mil desviados pelo esquema de corrupção na Petrobras foram depositados em 2008 na conta de Giselda de Lima, mulher de Vaccari. Para a defesa do ex-tesoureiro, o decreto que autorizou a prisão preventiva "carece de embasamento jurídico". "Não havendo razões fáticas, senão suposições baseadas em elementos abstratos, impensável justificar a cautelar preventiva", afirma. O ex-tesoureiro, que foi afastado do comando das finanças do partido na quarta-feira (15), está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR).
Na nova fase da Lava Jato, ele é suspeito de ter utilizado uma gráfica ligada ao PT para recebimento de propina.