Diálogo

PT pede a Dilma que se aproxime de movimentos sociais

Júlio Cirne
Júlio Cirne
Publicado em 30/03/2015 às 21:44
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Os movimentos sociais tiveram grande importância para a reeleição da petista nas últimas eleições, quando ela derrotou Aécio Neves por uma pequena vantagem / Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Os movimentos sociais tiveram grande importância para a reeleição da petista nas últimas eleições, quando ela derrotou Aécio Neves por uma pequena vantagem Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Em uma tentativa de superar a atual crise política, o comando nacional do PT pediu à presidente Dilma Rousseff que se reaproxime dos movimentos sociais e que recrie as conferências nacionais, encontros temáticos com setores da sociedade promovidos no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a presidente já se mostrou disposta a promover um encontro, no Palácio do Planalto, com movimentos sociais. A reunião tem como objetivo aproximar o governo federal com os grupos que historicamente apoiaram a gestão petista.

"Nós estamos debatendo com o governo federal a necessidade de sinalizar para a nossa base social e eleitoral", disse. "Há a sugestão de que tenha um encontro da presidente, no Palácio [do Planalto], com o conjunto de movimentos sociais, para que eles possam se expressar e apresentem suas reivindicações", acrescentou.

O dirigente petista disse acreditar que a presidente também colocará em prática a sugestão de retomar as conferências nacionais que, segundo ele, ajudaram a produzir políticas públicas com a participação popular.

Com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Rui Falcão participou nesta segunda-feira (30) de reunião com os dirigentes dos diretórios estaduais do PT.
Como em manifesto divulgado no encontro, o presidente petista reconheceu a necessidade da legenda "sair da defensiva" e "corrigir rumos" diante de uma das maiores crises de sua história.

"É importante dar maior consistência politica e ideológica aos nossos militantes", defendeu. "Faço um chamamento a nós sairmos da defensiva, enfrentarmos de cabeça erguida aqueles que nos atavam, porque é impensável que a gente possa ser acusado de corrupção", acrescentou.

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