Entre as principais regras, está a manutenção em 12% da contribuição dos empregadores para a Previdência Social Foto: Futura Press
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Entre as principais diferenças nos dois relatórios está a manutenção em 12% da contribuição dos empregadores para a Previdência Social. O texto aprovado pelo Senado havia reduzido a alíquota para 8%, como uma forma de compensar os patrões pelo aumento de custo com o recolhimento obrigatório do FGTS. O texto de Benedita mantém a multa de 40% sobre o saldo do FGTS nas demissões sem justa causa, mas prevê o pagamento dessa multa no ato do desligamento do empregado. Já o de Jucá, possibilitava a diluição desse pagamento.
“Infelizmente os empregados domésticos terão que esperar mais tempo para terem seus direitos trabalhistas alcançados” disse Jucá hoje pelo Twitter.
A votação foi apertada. O requerimento para dar preferência ao relatório de Benedita venceu por apenas 6 votos. Foram 180 contra 174 que queriam o texto de Jucá. A oposição na Câmara irá tentar reverter a votação e apresentou emenda, que será apreciada na próxima semana, pedindo a retomada do relatório aprovado no Senado.
O Movimento dos Trabalhadores Domésticos pressionou para que fosse mantido o texto aprovado no Senado, o que aceleraria a entrada em vigor das medidas. Mas, não obteve sucesso.