A empresa de assessoria e consultoria do ex-ministro teria recebido dinheiro de empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras Foto: Agência Brasil
Além de Dirceu, também foi solicitada quebra do sigilo bancário do irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira Silva e da JD Assessoria e Consultoria. As informações foram divulgadas na noite desta quinta-feira (22), em reportagem veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.
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A decisão aponta que a empresa de José Dirceu recebeu cerca de R$ 3,7 milhões entre os anos de 2009 e 2013. O dinheiro era proveniente de empresas envolvidas no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato.
Ainda segundo a reportagem, a quebra do sigilo foi determinado entre 1º de janeiro de 2005 e 18 de dezembro de 2014.
José Dirceu deixou a chefia da Casa Civil em junho de 2005, na época do ex-presidente Lula (PT), por causa das denúncias do mensalão do PT e teve o mandato de deputado federal caçado em dezembro daquele mesmo ano. O petista também foi condenado por corrupção ativa no julgamento do mensalão do PT.