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PSDB pede auditoria especial na eleição presidencial

MARÍLIA BANHOLZER
MARÍLIA BANHOLZER
Publicado em 30/10/2014 às 19:58
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A ação assinada pelo coordenador jurídico da campanha presidencial de Aécio Neves, deputado Carlos Sampaio  / Foto: divulgação/PSDB

A ação assinada pelo coordenador jurídico da campanha presidencial de Aécio Neves, deputado Carlos Sampaio Foto: divulgação/PSDB

O PSDB entrou nesta quinta-feira (30) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de "auditoria especial" no resultado do segundo turno das eleições presidenciais deste ano, na qual a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com 51,64% dos votos válidos, contra 48,36% de Aécio Neves (PSDB).

A ação assinada pelo coordenador jurídico da campanha presidencial de Aécio Neves, deputado Carlos Sampaio (SP), pede que seja formada uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para verificar o processo. O patido tucano argumenta, no enatnto, que não coloca em dúvida a lisura da apuração e o trabalho do TSE, mas justifica que, depois de anunciada a vitória da petista, as redes sociais foram tomadas por "uma somatória de denúncias e desconfianças por parte da população brasileira".

No pedido realizado pelo PSDB, a comissão teria acesso às cópias dos boletins de urna e demais documentos gerados em todas as sessões eleitorais, além dos arquivos eletrônicos com a memória dos resultados, entre outros dispositivos que compõem a transmissão e o recebimento dos dados da apuração.

Junto ao pedido entre ao TSE, o partido divulgou uma nota oficial em que o PSDB afirma que as formas de fiscalização atuais “têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados”.

“Reiteramos nossa confiança na Justiça Eleitoral. Portanto, o que pretendemos com essa medida judicial é garantir que todo e qualquer cidadão também possa ter a certeza de que nossos representantes políticos são, de fato, aqueles que foram escolhidos pelo titular da soberania nacional: o povo brasileiro”, diz a nota. O TSE ainda não se manifestou a respeito.

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