Após decisão de Temer

Renan: recuo mostra que é possível fazer reforma 'sem penalizar trabalhador'

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 06/04/2017 às 19:04
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"Bastava ter ouvido antes", reclamou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) / Foto: Agência Senado

"Bastava ter ouvido antes", reclamou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) Foto: Agência Senado

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), afirmou nesta quinta-feira, 6, em nota que a decisão do presidente Michel Temer de autorizar a flexibilização da proposta da Previdência demonstra que é possível fazer a reforma sem punir os trabalhadores. "Bastava ter ouvido antes", reclamou. Nas últimas semanas, Renan subiu o tom contra o texto defendido pelo Palácio do Planalto.

"Esses recuos do governo mostram que é possível fazer a reforma da Previdência para a próxima década sem seguir a conta da banca (R$ 738 bilhões em 10 anos), sem empobrecer o Nordeste e sem penalizar os trabalhadores", diz a nota do peemedebista.

Temer autoriza fazer modificações na reforma

Hoje, Temer autorizou o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), a fazer modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada, pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais.

Após o anúncio da mudança de posicionamento, Temer ponderou que a decisão não pode ser considerada um recuo. "Prestar obediência ao que o Congresso nacional sugere - o Congresso que é o centro das aspirações populares - não pode ser considerado um recuo. Nós estamos trabalhando conjuntamente", minimizou.

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