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Temer: Reforma Trabalhista será acordada entre trabalhadores e empresários

Ingrid
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Publicado em 23/03/2017 às 16:09
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O presidente disse haver entraves, mas que mesmo com elas é necessário o equilíbrio das contas que virão através desta e outras reformas.  / Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente disse haver entraves, mas que mesmo com elas é necessário o equilíbrio das contas que virão através desta e outras reformas. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (23) que acredita em um diálogo entre a classe trabalhadora e empresários para conseguir aprovar a reforma trabalhista. A afirmação foi feita um dia após a Câmara aprovar o projeto de lei que regulamenta a terceirização, permitindo inclusive que ela seja usada para qualquer área das empresas privadas e em parte do setor público.

O presidente disse haver entraves, mas que mesmo com elas é necessário o equilíbrio das contas que virão através desta e outras reformas. ""Temos dificuldades, temos. Muitas vezes, precisamos equilibrar as contas públicas. Por isso as reformas e as readequações não podem ficar paralisadas. Já passamos o teto de gastos, já aprovamos a reforma do ensino médio, que era fundamental. Temos a readequação trabalhista, que será feita por lei ordinária, portanto, talvez, com maior facilidade de aprovação e fruto de um acordo entre empresários, empregadores e empregados", disse Temer.

Terceirização não é bem aceita por centrais sindicais

Centrais sindicais criticaram a proposta que foi aprovada pelos deputados com um placar de 231 votos a favor e 188 contra, além de 8 abstenções. Como protesto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalahdores (UGT) e outras entidades convocaram uma greve geral para o próximo dia 31 deste mês. Para entrar em prática, o próximo passo é a sanção de Temer.

O governo ainda tenta aprovar outras reformas no Congresso como a trabalhista e da Previdência. Nos dois casos, as propostas enfrentam resistência da oposição e de alguns parlamentares da base aliada. O mapa que mostra as votações mostrou algumas posições contrárias ao governo de deputados da própria base aliada.

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