Depoimentos dos delatores que trazem dados de fora do Brasil deverão continuar em segredo Foto: reprodução
Os fatos de corrupção descobertos no exterior não deverão fazer parte da retirada do sigilo das delações premiadas dos 77 executivos da Odebrecht, afirmaram pessoas ligadas à investigação ao jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (16).
Mesmo com a divulgação de informações feitas pelo Departamento de Justiça americano em dezembro, após a assinatura do acordo de leniência com procuradores brasileiros, americanos e suíços, os depoimentos dos delatores que trazem dados de fora do Brasil deverão continuar em segredo.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reuniu-se em Brasília nesta quinta com chefes do Ministério Público de outros 10 países que conduzem investigações relacionadas à Odebrecht. O objetivo do encontro foi traçar estratégias relacionados ao compartilhamento das provas e delações premiadas do grupo baiano homologadas em janeiro.A reunião serviu também para formar as equipes conjuntas de investigação que permitam apurações coordenadas sobre o caso Odebrecht e a Lava Jato em todos os países.