ENERGIA

A relação entre as comunidades ribeirinhas e o Velho Chico

Lorena Aquino
Lorena Aquino
Publicado em 28/06/2019 às 9:00
Leitura:

Quem mora próximo ao Rio São Francisco usa água para pesca, agricultura e abastecimento, por exemplo / Foto: Luiz Pessoa/JC360

Quem mora próximo ao Rio São Francisco usa água para pesca, agricultura e abastecimento, por exemplo Foto: Luiz Pessoa/JC360

O Rio São Francisco é o personagem principal do Nordeste quando se fala em geração de eletricidade. Mas águas do Velho Chico são muito mais importantes para quem mora na sua margem – além de trazer energia, ela serve para os usos mais urgentes como irrigação, abastecimento, pesca e subsistência das comunidades de modo geral.

“A vida aqui de Piranhas é esse rio”, afirma a empresária Maria Dione, dona de uma pousada no município alagoano. “Tirando esse rio, acabou Piranhas. Porque a economia aqui é agricultura e pescaria”, afirma.

Sabendo ser apenas um dos personagens envolvidos nessa cadeia e valorizando o uso múltiplo, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) vem investindo em outras formas de gerar eletricidade. Outras formas que não utilizem a água do rio, tão cara para quem mora ali.

Por isso, a companhia também investe, há alguns anos, em fontes sustentáveis. “Hoje, principalmente com essa crise hídrica do Rio São Francisco, onde há mais de dez anos a hidrologia tem sido bastante desfavorável, que grande parte da energia hoje para atendimento das cargas do nordeste é produzida por usinas eólicas ou usinas solares”, diz o presidente da Chesf, Fábio Alves.

Mais lidas