Presos foram levados para a DHPP, em Natal, para prestar depoimento após motim que resultou em mortes Foto: Agência Brasil
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No momento, integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar ainda se encontram no interior da unidade prisional. Os policiais do Bope entraram no presídio acompanhados de agentes penitenciários e policiais do Bope, a fim de retomar o controle da penitenciária.
A transferência dos presos ocorreu após negociação com a polícia, depois que as forças de segurança fizeram buscas nos pavilhões 4 e 5 e identificaram os cinco suspeitos. De acordo com a assessoria da Sejuc, a situação no momento está “tranquila”. Os presos receberam água e alimentação. O batalhão do Bope vai permanecer no local para a manutenção da segurança.
Mais cedo, a Sejuc admitiu a possibilidade de haver mais mortos. Os corpos poderiam estar nas fossas existentes no interior da unidade. Uma equipe da Companhia de Águas e Esgotos do estado (Caern) chegou a se posicionar nas imediações do presídio aguardando a ação da polícia para realizar a inspeção. Mas, segundo a Sejuc, o trabalho foi adiado para amanhã (17).
Rebelião no Alcaçuz
Alcaçuz foi palco de uma rebelião que durou cerca de 14 horas, entre sábado (14) e domingo (15). Inicialmente, as autoridades estaduais falavam em pelo menos dez mortos. Ontem à noite, no entanto, os secretários estaduais da Justiça e da Cidadania, Walber Virgolino da Silva Ferreira, e da Segurança Pública e Defesa Social, Caio César Marques Bezerra, anunciaram que 26 corpos foram localizados e transferidos para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP), onde serão identificados.
Na tarde desta segunda-feira, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, disse, por meio de sua conta no Twitter, que vai pedir ao governo federal o aumento no contingente da Força Nacional de Segurança Pública no estado. O governador virá a Brasília amanhã (17) para se reunir com o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, e solicitar o reforço do efetivo da Força Nacional para o enfrentamento à crise instalada no sistema penitenciário.