Penitenciária

Governador do RN vai pedir aumento do efetivo da Força Nacional

NE10
NE10
Publicado em 16/01/2017 às 18:13
Leitura:

Faria disse, por meio de sua conta no Twitter, que virá a Brasília na próxima terça-feira (17) para se reunir com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e solicitar o reforço do efetivo da Força Nacional para o enfrentamento à crise no sistema penite / Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Faria disse, por meio de sua conta no Twitter, que virá a Brasília na próxima terça-feira (17) para se reunir com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e solicitar o reforço do efetivo da Força Nacional para o enfrentamento à crise no sistema penite Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, disse nesta segunda-feira (16) que vai pedir ao governo federal o aumento do contingente da Força Nacional de Segurança Pública no estado.

Faria disse, por meio de sua conta no Twitter, que virá a Brasília na próxima terça-feira (17) para se reunir com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e solicitar o reforço do efetivo da Força Nacional para o enfrentamento à crise no sistema penitenciário. “Também solicitei uma audiência com o presidente Michel Temer para tratar sobre a situação”, escreveu Faria.

Penitenciária de Alcaçuz ainda vive clima tenso

No final de semana, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, foi palco de uma rebelião, com detentos armados de paus, pedras e facas, além de bandeiras com as siglas de facções criminosas. Até o momento, 26 presos de Alcaçuz morreram, mas a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejuc) admite a possibilidade de haver mais mortos.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foi acionado e, nesta tarde, entrou na área dos pavilhões novamente. A ação ocorreu depois que presos subiram no telhado da unidade prisional.

Por volta das 13h, os policiais do Bope entraram no presídio acompanhados de integrantes dos grupos Penitenciário de Escolta Penal (GEP) e de Penitenciário de Operações com Cães (GPOC) da Sejuc. PMs do Choque também acompanham a operação de retomada e controle da unidade prisional.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, grande parte dos presos ainda está livre dentro de um pavilhão da penitenciária. O Batalhão de Choque ocupa um pátio que separa a ala dominada pelos detentos comandados pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC.

De acordo com os advogados e parentes dos presos, os detentos estão armados e têm a intenção de invadir outras áreas do presídio. O governo tenta negociar uma rendição pacífica, mas o clima ainda é de tensão no local.

Mais lidas