Conflito

Siria: Rússia acusa os EUA de ter violado a lei internacional na ONU

Ingrid
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Publicado em 07/04/2017 às 14:25
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A Rússia acusou nesta sexta-feira (7) na ONU os Estados Unidos de terem violado a lei internacional ao lançar um ataque militar contra o regime de Damasco na noite de quinta-feira. / Foto: Ford Williams / US NAVY / AFP

A Rússia acusou nesta sexta-feira (7) na ONU os Estados Unidos de terem violado a lei internacional ao lançar um ataque militar contra o regime de Damasco na noite de quinta-feira. Foto: Ford Williams / US NAVY / AFP

A Rússia acusou nesta sexta-feira (7) na ONU os Estados Unidos de terem violado a lei internacional ao lançar um ataque militar contra o regime de Damasco na noite de quinta-feira, depois de ocorrer um suposto ataque químico que deixou mais de 80 mortos.

"Os EUA atacaram o território soberano da Síria. Classificamos este ataque como uma violação flagrante da lei internacional e um ato de agressão", afirmou o representante de Moscou na ONU, Vladimir Safronkov, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança dedicado ao ataque americano.

Conselho de Segurança discute ataque dos EUA na Síria

O Conselho de Segurança da ONU iniciou nesta sexta-feira uma reunião de emergência para discutir o ataque de mísseis dos Estados Unidos contra a Síria em retaliação por um suposto ataque com armas químicas.

A reunião foi solicitada pela Bolívia, que considerou uma violação das leis internacionais o lançamento pelos Estados Unidos de sessenta mísseis contra uma base aérea na Síria.

A Rússia, membro permanente do Conselho, também pediu a reunião após apresentar uma denúncia contra a ação militar, classificando-a de "agressão contra um Estado soberano".

O presidente americano, Donald Trump, ordenou na quinta-feira o bombardeio em resposta a um suposto ataque químico pelo qual responsabilizou o regime de Bashar al-Assad, que deixou 86 mortos - incluindo cerca de 20 crianças.

O ataque dos Estados Unidos - sua primeira ação direta contra a Síria - constitui uma dramática escalada no envolvimento de Washington na guerra civil síria, que já dura seis anos.

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