Primeira-dama americana

Melania Trump defende 'empoderamento' das mulheres

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 29/03/2017 às 20:27
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Melania disse que mulheres como elas "acenderão uma batalha global contra a falta de humanidade" / Foto: AFP

Melania disse que mulheres como elas "acenderão uma batalha global contra a falta de humanidade" Foto: AFP

A primeira-dama americana, Melania Trump, defendeu o "empoderamento" das mulheres em cerimônia ocorrida nesta quarta-feira (29) que homenageou 13 mulheres ativistas que superaram grandes dificuldades em termos de direitos humanos no mundo.

Em um raro discurso ao público, Melania Trump falou em defesa da diversidade, aparecendo como uma "convidada especial" no evento International Women of Courage, no Departamento de Estado americano.

"Nós precisamos começar agora a desafiar medos antigos, lutar por justiça e se colocar contra o mal e a injustiça onde quer que seja", disse em homenagem às 13 mulheres.

"Como líderes de nossa comunidade global, devemos continuar trabalhando em prol do empoderamento de gênero e do respeito às pessoas de todas as origens e etnias, lembrando sempre que somos parte de uma só raça, a raça humana".

O apoio da primeira-dama à diversidade se mostra em desacordo com a postura do governo do presidente Donald Trump, cuja visão de "Estados Unidos primeiro" tem sido encarada por muitas pessoas como uma ameaça.

Três das homenageadas nasceram em países que foram alvo do decreto migratório de Trump: Iraque, Síria e Iêmen.

Melanina diz que as mulheres 'acenderão batalha global'

Elogiando a força e a coragem das premiadas, que lutaram contra a discriminação de gênero, Melania Trump disse que mulheres como elas "acenderão uma batalha global contra a falta de humanidade".

"Juntos, com a comunidade internacional, os Estados Unidos precisam enviar uma mensagem clara que estamos de olho", disse.

Entretanto, o projeto de orçamento do presidente Trump, que prioriza as Forças Armadas, diminuiu o financiamento do Departamento de Estado em um terço, reduzindo programas de ajuda que promovem a democracia e lutam contra as ameaças aos direitos humanos.

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