Estados Unidos

Trump elimina 4 regulações de Obama e diz que irá 'salvar empregos'

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 27/03/2017 às 17:35
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Para Trump, os educadores locais, os pais e os políticos sabem mais sobre o que os alunos precisam / Foto: AFP

Para Trump, os educadores locais, os pais e os políticos sabem mais sobre o que os alunos precisam Foto: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na tarde desta segunda-feira (27) uma lei que derruba regulações implementadas durante o governo do ex-presidente Barack Obama. Duas leis revertem regras na forma como os estados avaliam o desempenho escolar e os programas de preparação dos professores. Para o republicano, os educadores locais, os pais e os políticos estaduais sabem mais sobre o que os alunos precisam.

Outra legislação assinada por Trump elimina a regra de "listas negras", a qual exige que os contratantes relatem supostas violações da legislação trabalhista para licitar contratos federais. Com essa lei, o presidente afirmou que espera "salvar um monte de empregos". Em seu perfil no Twitter, o bilionário afirmou que "hoje eu estou assinando quatro legislações da Lei de Revisão do Congresso, que cancelam regulações e eliminam regras desnecessárias e que matam os empregos".

A quarto lei assinada por Trump anula o Escritório de Gestão de Terras, que visava regular as decisões de gestão da terra. O bilionário afirmou que continuará a eliminar os regulamentos que considera prejudiciais ou desnecessários.

Câmara considera medida positiva

A medida foi considerada positiva pelo presidente da Câmara, o também republicano Paul Ryan. Ele declarou que "hoje é um bom dia para os empregos americanos. Nos últimos dois meses, o Congresso aprovou uma série de importantes projetos de lei, que revertem os regulamentos nocivos da era Obama e hoje, graças ao presidente Trump, esses projetos viraram leis".

Ryan seguiu o discurso de Trump e afirmou que a eliminação das regulações irá reforçar o sistema educacional americano e gerir adequadamente os recursos do país, além de inovar e criar empregos no setor privado. "Continuaremos a reverter regulamentos ruins e defender a força de trabalho americana", disse.

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