Garantias

Reino Unido: EUA não voltarão a acusar Londres de espionar Trump

Ingrid
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Publicado em 17/03/2017 às 14:57
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As acusações de que o GHCQ, agência de inteligência britânica, espionou Trump a pedido de seu antecessor, Barack Obama, são "profundamente ridículas", afirmou um porta-voz da primeira-ministra Theresa May / Foto: Nicholas kamm / AFP

As acusações de que o GHCQ, agência de inteligência britânica, espionou Trump a pedido de seu antecessor, Barack Obama, são "profundamente ridículas", afirmou um porta-voz da primeira-ministra Theresa May Foto: Nicholas kamm / AFP

O governo britânico afirmou nesta sexta-feira (17) que recebeu garantias da Casa Branca de que "não se repetirão" as acusações de que o serviço de inteligência britânico espionou o agora presidente dos EUA Donald Trump.

As acusações de que o GHCQ, agência de inteligência britânica, espionou Trump a pedido de seu antecessor, Barack Obama, são "profundamente ridículas" e "recebemos garantias (da Casa Branca) de que não se repetirão", afirmou um porta-voz da primeira-ministra britânica Theresa May.

O porta-voz de May usou a mesma linguagem que o GCHQ (Government Communications Headquarters), que havia rebatido anteriormente as acusações, que chamou de "absurdas" e "totalmente ridículas".

"Temos uma relação estreita, especial, com a Casa Branca, que nos permite expressar nossas inquietações quando as temos, como era o caso", completou o porta-voz.

Primeiro Trump acusou Obama de ter ordenado um grampo em suas comunicações e depois seu porta-voz, Sean Spicer, repetiu uma informação da imprensa de que o ex-presidente teria confiado a tarefa aos britânicos para driblar as restrições legais americanas.

Diante disso, o embaixador britânico em Washington, Kim Darroch, e o ex-embaixador ante a ONU, Mark Lyall Grant, se comunicaram com a Casa Branca para expressar suas preocupações pela sugestão de que uma agência britânica estivesse envolvida no episódio.

A Casa Branca desmentiu que Spicer acusou os serviços de inteligência do Reino Unido e disse que ele simplesmente "mencionou informes públicos, sem basear-se em qualquer histórica específica".

Os comitês de inteligência da Câmara e do Senado americano examinaram a denúncia de Trump e concluíram que nenhuma evidência se sustentava.

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