Trump iniciou um processo para acelerar a aprovação de dois oleodutos controversos que Obama rejeitou Foto: AFP
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Michael Catanzaro, um lobista do CGCN Group, deve ser escolhido para cobrir assuntos internos de energia, e George David Banks, vice-presidente-executivo da organização sem fins lucrativos American Council for Capital Formation - que apoiou Donald Trump desde o início da candidatura -, deve ser responsável por assuntos globais de energia e meio ambiente.
As indicações, que ainda não foram oficialmente anunciadas, marcariam as primeiras posições formais para questões de energia e meio ambiente na Casa Branca de Trump. Um porta-voz da Casa Branca se recusou a comentar.
Familiarizados com autoridades de Washington, Catanzaro e Banks oferecem currículos do tipo que Trump já criticou. Ambos trabalharam para o senador republicano James Inhofe, quando ele presidiu o Comitê de Meio Ambiente e Serviços Públicos da Casa, e ambos ocuparam posições de alto nível no governo de George W. Bush.
Banks já foi ativo em discussões globais sobre a redução da emissão de gases estufa, e sua indicação pode sugerir uma maior abertura do governo Trump à parte remanescente do acordo climático assinado em 2015, em Paris.
Aprovação dos oleodutos
Se foram oficialmente indicados, Catanzaro e Banks poderia ajudar a conduzir os esforços para repelir políticas energéticas e ambientais conquistadas no governo do ex-presidente Barack Obama. Nas primeiras semanas de governo Trump, a Casa Branca já iniciou um processo para acelerar a aprovação de dois oleodutos controversos que Obama rejeitou: o Dakota Access e o Keystone XL.