Foi o presidente do Conselho Europeu, Donald Tuskque quem falou ser "viável" fechar a rota imigratória do Mar Mediterrâneo que liga a Itália à Líbia. Foto: Aris Messinis/AFP
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De acordo com o presidente do Conselho Europeu, o governo italiano já está ciente da ideia. "Conversei com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, e posso garantir que [o fechamento da rota] é viável. Precisa apenas de determinação", comentou. Milhares de imigrantes utilizam atualmente a rota mediterrânea para chegar ao continente europeu. A Ilha de Lampedusa, no Sul da Itália, é um dos principais pontos de desembarque e tem vários centros de acolhimento a estrangeiros. O fluxo cresceu ainda mais quando a rota pela Turquia foi fechada.
Desde o início da crise imigratória, a Itália pede que a União Europeia adote uma política de "responsabilidade compartilhada" e ajude a resolver o problema. Porém, o governo financia projetos de resgate de imigrantes e de acolhida.
O plano de fechar a rota mediterrânea será apresentado pela representante para Política Externa da UE, a italiana Federica Mogherini, em uma cúpula informal em Valeta, Malta. A ideia é treinar a Guarda Costeira da Líbia para ter controle central das águas territoriais, além de destinar ao menos 200 milhões de euros para ações nas fronteiras.