Trump colocou o combate contra o extremismo islâmico no centro de sua política externa em seu discurso de posse nesta sexta-feira (20). Foto: Mandel Ngan / AFP
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Os antecessores de Trump, George W. Bush - que invadiu o Afeganistão e derrubou o Talibã - e Barack Obama - que comandou a operação que resultou na morte de Osama bin Laden - também combateram o extremismo.
Mas Trump foi mais longe no uso da linguagem, sugerindo que ele vê este combate como uma batalha de civilizações entre os Estados Unidos e uma ameaça florescente da fé islâmica em si.
Em um discurso inaugural muito pobre em políticas específicas, sua promessa de formar novas alianças no combate ao terror poderia sugerir uma inclinação a trabalhar com o presidente russo, Vladimir Putin.
Moscou enviou tropas para a Síria para proteger o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, combatido por rebeldes, mas o governo Obama argumenta que suas táticas brutais marginalizaram os moderados e deram força aos extremistas, como o grupo Estado Islâmico.