Rex Tillerson, nomeado por Donald Trump para dirigir o departamento americano de Estado Foto: AFP.
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Em audiência na Comissão de Assuntos Externos do Senado, Tillerson também se expressou a favor de que Trump vete qualquer lei que implique na suspensão do embargo americano a Cuba.
O ex-presidente da ExxonMobil, sem experiência diplomática, manifestou sua total oposição à aproximação entre Washington e Havana, declarando que as altas figuras do governo cubano "receberam muito" enquanto a população "recebeu pouco". "Isto não satisfaz os interesses dos cubanos e nem dos americanos".
Aproximação
Após quatro décadas de conflito, os antigos inimigos da Guerra Fria restabeleceram relações diplomáticas em julho de 2015, e Washington suspendeu uma série de restrições à Ilha em matéria de viagens, comércio, remessas de dinheiro e turismo.
O departamento de Estado também retirou Cuba da lista de "estados promotores do terrorismo", na qual a Ilha figurava desde 1982 por seu suposto apoio à organização separatista Basca ETA e às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Segundo Tillersong, "nosso recente acordo com o governo de Cuba não foi acompanhado por qualquer concessão importante na área dos direitos humanos...".