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Congresso dos EUA ratifica eleição de Trump como presidente

Thiago Vieira
Thiago Vieira
Publicado em 06/01/2017 às 17:37
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Agora, Donald Trump está oficialmente permitido a fazer o juramento da bíblia / Foto: AFP

Agora, Donald Trump está oficialmente permitido a fazer o juramento da bíblia Foto: AFP

O Congresso dos Estados Unidos ratificou nesta sexta-feira (6), em uma sessão conjunta bicameral, a eleição do republicano Donald Trump, que assume a presidência em 20 de janeiro como sucessor de Barack Obama.

O vice-presidente Joe Biden presidiu a sessão, na qual se certificou a vitória de Trump sobre a democrata Hillary Clinton no Colégio Eleitoral, por 304 votos a 227. Para ser declarado vencedor, o candidato precisa ter, no mínimo, 270 grandes eleitores.

O governador de Indiana, Mike Pence, também foi oficialmente confirmado como novo vice-presidente dos Estados Unidos.

Com essa certificação, Trump está formalmente habilitado a prestar juramento sobre a Bíblia no ato de posse, daqui a duas semanas.

Quase dois meses depois das eleições de 8 de novembro, a certificação põe fim ao longo e complicado processo eleitoral iniciado há um ano com a realização das primárias democratas e republicanas.

O presidente dos Estados Unidos é eleito de forma indireta, por um colégio de grandes eleitores designado pela população habilitada a ir às urnas em novembro. Eles se reuniram em 19 de dezembro nas Assembleias Legislativas de seus respectivos estados.

Na sessão desta sexta-feira, a contagem de votos e a leitura das atas foi interrompida continuamente por congressistas democratas que apresentavam pedidos de impugnação. Entre os motivos, estavam a suposta interferência da Rússia nas eleições, a suposta violação de direitos civis, o mau funcionamento de algumas urnas eleitorais, ou o status de alguns grandes eleitores.

Ao bater o martelo, Biden rejeitou todas as alegações, argumentando que não têm o apoio de congressistas de nenhuma das Câmaras.

"Acabou", declarou Trump, provocando risos e aplausos da bancada republicana.

No final, pelo menos três manifestantes invadiram a plenária aos gritos e foram imediatamente retirados do recinto pelos seguranças.

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