O primeiro presidente negro dos Estados Unidos cortou a fita e inaugurou o museu, revestido em bronze, de 37.000 m², diante de milhares de pessoas. Foto: Astrid Riecken / Getty Images / AFP
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos cortou a fita e inaugurou o museu, revestido em bronze, de 37.000 m², diante de milhares de pessoas.
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"A história afro-americana não está separada da nossa grande história americana. Não é a parte inferior da história americana. É parte central da história americana", expressou.
O museu, concebido há um século, é inaugurado em um contexto de forte tensão racial, enquanto cresce a indignação no país diante da morte de negros por policiais. O caso mais recente gerou protestos em Charlotte, Carolina do Norte (sudeste).
"Mesmo diante de dificuldades inimagináveis, os Estados Unidos avançaram. E este museu contextualiza os debates do nosso tempo."
"Talvez possa ajudar um visitante branco a compreender o sofrimento e a indignação dos manifestantes em lugares como Ferguson e Charlotte", assinalou.
Este é o primeiro museu nacional dedicado a documentar as verdades incômodas envolvendo a opressão sistemática sofrida pelos negros no país, ao mesmo tempo em que homenageia o papel da cultura afro-americana.
"Uma visão clara da história pode nos incomodar (...) mas é, precisamente, a partir deste incômodo que aprendemos e crescemos, e aproveitamos o poder coletivo para tornar esta nação perfeita".
O prédio, próximo à Casa Branca, tem o formato de três pirâmides invertidas e abriga mais de 34 mil objetos, a maioria doados.