Guerra

ONU quer resposta para domingo sobre trégua humanitária em Aleppo

Emilayne Mayara dos Santos
Emilayne Mayara dos Santos
Publicado em 27/08/2016 às 14:28
Leitura:

ONU exigiu das partes em conflito um posicionamento para a tarde deste domingo (28) sobre a instauração de uma trégua humanitária de 48 horas na disputada cidade de Aleppo / Foto: AFP

ONU exigiu das partes em conflito um posicionamento para a tarde deste domingo (28) sobre a instauração de uma trégua humanitária de 48 horas na disputada cidade de Aleppo Foto: AFP

O enviado especial das Nações Unidas para a Síria exigiu das partes em conflito um posicionamento para a tarde deste domingo (28) sobre a instauração de uma trégua humanitária de 48 horas na disputada cidade de Aleppo.

Staffan de Mistura fazia um novo chamado para este cessar-fogo desesperadamente necessitado, segundo a ONU e as organizações de ajuda, para os civis presos em meio aos brutais combates entre o regime e as forças de oposição na cidade.

A Rússia, que apoia as forças do presidente sírio, Bashar Al-Assad, apoiou este plano.

"O enviado especial chama os (atores) envolvidos a fazer todos os esforços para que no domingo, 28 de agosto de 2016 saibamos em que ponto estamos", informou o escritório de De Mistura em um comunicado.

Completou que a ONU "pré-posicionou" um carregamento inicial de ajuda vital para os civis, e que, caso seja instaurada a trégua, entrará em Aleppo pela estratégica estrada de Castello, controlada desde julho pelo regime, deixando sem vias de abastecimento a zona rebelde.

Esta primeira entrega beneficiaria 80.000 pessoas no lado rebelde (leste) e também habitantes do lado governamental, a oeste da cidade, segundo o comunicado.

"A ONU está pronta para atuar. O tempo é essencial", insistiu.

A batalha pelo controle de Aleppo, segunda maior cidade da Síria, ganhou força nos últimos meses. Após quase três semanas de ataque por parte das forças do regime, os rebeldes conseguiram entrar novamente na zona controlada pela oposição por uma nova rota no sul, um forte revés para as forças de Al-Assad.

Mas os combates continuaram perto da nova via de abastecimento, que é bombardeada praticamente diariamente, impedindo a entrega de ajuda à população civil.

Mais lidas