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Greve de seguranças prejudica funcionamento do aeroporto de Lisboa

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 27/08/2016 às 11:51
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Associação Portuguesa de Empresas de Segurança (AES) disse que não há motivo para a greve / Foto: reprodução/Wikipédia

Associação Portuguesa de Empresas de Segurança (AES) disse que não há motivo para a greve Foto: reprodução/Wikipédia

Uma paralisação de 24 horas de agentes de segurança provocou neste sábado (27) longas filas no setor de embarque do aeroporto de Lisboa, provocando atrasos na maioria dos voos, indicou a empresa gestora do local, ANA.

O sindicato dos trabalhadores aeroportuários (Sitava), que protesta contra "a precariedade e os salários baixos", afirmou que 80% dos funcionários aderiram à greve. 

Em Porto (norte) e Faro (sul), onde o funcionamento é normal, segundo a ANA, os índices de adesão à greve foram de 60% e 50%, respectivamente, de acordo com o sindicato. 

"Os agentes de segurança estão cansados, com horários variáveis que podem somar 10 horas diárias e intervalos de descanso limitados", explicou à AFP Armando Costa, representante do Sitava, que exige "um novo acordo coletivo, que acabe com a flexibilidade". 

A Associação Portuguesa de Empresas de Segurança (AES) disse que não há justificativa para a greve, e que irá "questionar a segurança dos aeroportos afetados". 

Um total de 38,9 milhões de passageiros transitaram pelos 10 aeroportos portugueses em 2015, um número recorde. 

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