Contradição

Em vídeo, eleitores de Trump são surpreendidos com perguntas do candidato

Marina Padilha
Marina Padilha
Publicado em 26/08/2016 às 10:21
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Donald Trump sugeriu um questionário ideológico para imigração nos Estados Unidos, que pregavam a liberdade. / Foto: AFP

Donald Trump sugeriu um questionário ideológico para imigração nos Estados Unidos, que pregavam a liberdade. Foto: AFP

O Comedy Central, popular canal norte-americano de comédia, resolveu fazer um teste com os eleitores do magnata e candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump. A entrevista foi baseada em um dos discursos do republicano, em que ele defendeu que fosse feito um questionário ideológico para a entrada de imigrantes no país. Essas mesmas perguntas foram feitas aos seus apoiadores e as respostas são surpreendentes.

Entre os questionamentos propostos por Trump estavam se o estrangeiro estaria inclinado a seguir os princípios de liberdade dos Estados Unidos, como liberdade religiosa, de igualdade de gênero e direitos dos gays.

O comediante Jordan Klepper, então, decidiu ir a um comício republicano para entrevistar os eleitores sob os mesmos princípios da avaliação sugerida. Uma mulher chega a afirmar que Hillary Clinton, candidata do partido Democrata e rival de Trump, não poderia governar o país porque esse era o papel de um homem. "Uma mulher pode começar uma guerra em dez segundos se estiver na menopausa", argumenta. O comediante questiona de volta com "mas todas as guerras não foram feitas por homens?" e ela parece não saber o que dizer.

Em outro momento, um dos eleitores entrevistados classifica o casamento gay, aprovado em junho de 2015 em todo o país, como "nojento".

Confira o vídeo traduzido, compartilhado na página do Facebook 'Quebrando o Tabu':

Donald Trump saiu de azarão para representante conservador

O empresário magnata construiu a campanha sobre princípios de proteção ao que chama de "cidadão americano". Em um de seus discursos, chegou a sugerir a construção de um muro nas fronteiras do país. Quando foi eleito o representante republicano, passou a brigar acirradamente com a rival Hillary Clinton, chegando até a liderar as pesquisas. Na última parcial, no entanto, a Democrata, que conta com o apoio do presidente Barack Obama, retomou a ponta com o maior número de intenção de votos dos americanos.

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