Tremor

Terremoto de 6,8 graus no Equador um mês depois do tremor devastador

Pedro Alves
Pedro Alves
Publicado em 18/05/2016 às 7:12
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"Não existe alerta de tsunami", informou o presidente do Equador, Rafael Correa, no Twitter, depois do terremoto / Foto: AFP

"Não existe alerta de tsunami", informou o presidente do Equador, Rafael Correa, no Twitter, depois do terremoto Foto: AFP

Um terremoto de 6,8 graus de magnitude abalou o Equador na madrugada desta quarta-feira, um mês depois do tremor de 7,8 graus que deixou quase 700 mortos no país, informou o Instituto Geofísico Equatoriano.

"Não existe alerta de tsunami", informou o presidente Rafael Correa no Twitter.

Correa destacou que o terremoto foi uma "forte réplica" e que o epicentro foi localizado no balneário de Mompiche, na província costeira de Esmeraldas (noroeste e fronteiriça com a Colômbia), donde "há pequenos daños materiais".

"Todos tranquilos. Quito pode retornar para casa", afirmou Correa após o susto na capital do país.

As províncias de Manabí e Esmeraldas estão parcialmente sem energia elétrica, mas o governo está trabalhando, destacou o presidente.

O fenômeno aconteceu às 2H57 locais (4H57 de Brasília), com epicentro em Mopmipche, a 14,7 km de profundidade. A província de Esmeraldas é vizinha a Manabí, ambas afetadas pelo terremoto de 16 de abril.

O terremoto, sentido em Quito e outras cidades, foi seguido por vários tremores secundários, de até 5,4 graus.

Moradores do bairro Costa Azul, no porto de Manta, na província de Manabí, abandonaram suas casas e correram para as ruas.

O tremor também foi sentido na cidade colombiana de Cali.

O terremoto de abril foi considerado pelo presidente Rafael Correa a "pior tragédia" no país desde o tremor de 1949 que deixou 6.000 mortos e 100.000 desabrigados no centro do país.

O governo calculou de maneira preliminar as perdas em três bilhões de dólares.

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